O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, criticou "movimentos que propagaram mentiras" ao classificá-lo como o único autor e responsável pelo Projeto de Lei 5.069, que dificulta o acesso de grávidas a métodos abortivos. Mais do que isso: o peemedebista afirmou que fizeram dele o inimigo número um das mulheres. As declarações foram publicadas em um artigo no jornal Folha de S.Paulo.
"Não se pode confundir o meu papel de presidente da Câmara com o exercício de meu mandato de deputado federal. Como presidente, sou até impedido de apresentar projetos. No exercício do meu mandato, apresentei, em 2013, em conjunto com outros 12 deputados, o projeto de lei 5.069, que acrescenta conteúdo a um decreto-lei de 1940 que versa sobre a questão do aborto", escreveu Cunha.
O peemedebista também rechaçou a existência de chamada pauta conservadora entre os parlamentares. No entanto, segundo o presidente da Câmara, a maioria da sociedade brasileira está de acordo com esse posicionamento e encontra representantes que formam a maioria da Casa.
Além disso, Cunha garantiu que, durante a sua gestão, nunca houve imposição de pautas. "Todos os temas podem ser votados e, como sempre foi e será, a maioria decide", ressaltou.
Na segunda-feira, o deputado disse que a oposição não tem número suficiente para "paralisar" a Câmara e impedir que sejam realizadas sessões e votações de projetos.
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