O futuro presidente da Argentina é uma incerteza que também nos afeta. Acompanho esse país desde janeiro de 1962, quando a série de reportagens "Buenos Aires dança o tango dos gorilas" previu o golpe que derrubou o presidente Arturo Frondizi e me deu um prêmio jornalístico. Pela primeira vez, "gorila" aparecia na imprensa brasileira sem ser um orangotango africano. A Argentina era ainda "o celeiro do mundo" e sua capital tinha o esplendor de Paris e Nova York. Anos depois, quando símios de todo tipo mandavam na América Latina, a Argentina se redemocratizou e Perón abriu o país aos brasileiros no exílio.
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