Pelo menos 13 pessoas morreram, e outras 16 ficaram feridas, na explosão de um ônibus da guarda presidencial tunisiana em Túnis, na tarde desta terça-feira - informaram autoridades locais. De acordo com o porta-voz da Presidência, Moez Sinaoui, tratou-se de "um atentado".
Um funcionário do Ministério do Interior disse que a deflagração aconteceu perto de uma das principais vias da capital. O ônibus ficou quase todo carbonizado, perto da avenida Mohamed-V, nos arredores de um cruzamento que foi cercado. Várias ambulâncias, bombeiros e forças de segurança estão no local.
- A maioria dos agentes que estavam no ônibus está morta - informou uma fonte de segurança.
Até o momento, o Ministério do Interior não divulgou o número de pessoas a bordo do veículo. Também não se sabe ainda a motivação do ataque. Um funcionário de um banco do bairro contou ter ouvido "uma forte explosão" e ter visto "o ônibus em chamas".
A Tunísia foi alvo de vários ataques ao longo deste ano, entre eles dois sangrentos atentados contra o Museu do Bardo, em Túnis, em março passado, e contra um hotel perto de Sousse, no final de junho. Neste último, morreram pelo menos 60 pessoas.