O Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional está no Rio Grande do Sul, acompanhado de seis técnicos. Eles vieram ao Estado para repassar aos municípios os esclarecimentos de como agilizar a chegada de recursos.
Segundo os técnicos, muitos municípios pequenos encaminham projetos de reconstrução de forma errada. São 132 cidades atingidas pelas chuvas de outubro. 66 tiveram o decreto coletivo reconhecido. O vice-presidente da Famurs e prefeito de São Jerônimo, Marcelo Schreinert, reclama que falta igualdade entre as cidades grandes e as pequenas.
"Em detrimento dos 63 municípios que já estão reconhecidos em situação de emergência, porque só três poderão receber as benesses do Ministério? Porque não é estendido a todos? Nós queremos tratamento igualitário aos municípios pequenos", afirma o prefeito.
O Secretário nacional de Defesa Civil, Gerenal Adriano Pereira, alega que a agilidade já está maior, e foi o que aconteceu no caso de Porto Alegre, Gravataí e Pelotas, que tiveram formas diferenciadas de conseguir os recursos. Segundo ele, a maioria dos municípios pediu coisas que não podem ser atendidas.
"A maioria dos municípios aqui pediu obras que não se enquadravam na funcional programática de Defesa Civil. Por exemplo: uma rua esburacada, por que falta manutenção. Ele aproveitou a chuva, colocou uma foto, e pediu ajuda. Não há marcas de que foi a chuva que levou o asfalto. Então ele vai ser negado".
O Secretário Nacional vai com três técnicos para a região de Santa Maria. Outros três técnicos vão para Pelotas. Todos irão conversar com prefeitos, para trabalhar nos problemas causados pelas enchentes e pelo granizo.
