O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu à Procuradoria-Geral da República (PGR) mais 45 dias para investigar os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e Luiz Fernando Faria (PP-MG) em um dos inquéritos decorrentes da Operação Lava-Jato.
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Os parlamentares são investigados pela suspeita de terem intermediado o pagamento de R$ 200 mil ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O dinheiro seria um "agrado" da empreiteira Fidens, que fechou contratos para obras na estatal. Costa citou o repasse em sua delação premiada. Os dois deputados negam as acusações.
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A Polícia Federal enviou em agosto ao STF um relatório do caso, que citava José Otávio e Faria como participantes de um esquema de lobby a favor da Fidens, que tem sede em Minas Gerais. As investigações estariam encerradas, porém a PGR solicitou novas apurações.
Relator do caso, o ministro Teori Zavascki concedeu mais 45 dias para que a PGR conclua o inquérito. O novo prazo se encerra no começo do dezembro, porém é possível solicitar outra prorrogação ao Supremo.