A presença de Henrique Pizzolato no voo da TAM nesta quinta-feira gerou protestos entre parte dos passageiros. Uma comitiva de 40 turistas gaúchos que está retornando das férias disse que sabia que o brasileiro embarcaria e que programou uma salva de palmas e vaias ao brasileiro.
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Para Jaqueline Meneghetti, de 52 anos, assistente social, integrante da comitiva, "ele deve ser levado para a prisão para pagar pelos crimes que cometeu. Essa prisão representa o que deve acontecer com quem rouba".
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Um dos passageiros da comitiva, um senhor de cabelos brancos, que vestia uma camisa vermelha, começou a insultar com palavras ofensivas tanto Pizzolato quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff. Dizia que a culpa da desgraça econômica do Rio Grande do Sul é deles.
Ao ser questionado que o atual governo estadual não é do PT, ele desconversou e disse que o governador José Ivo Sartori (PMDB) assumiu um estado quebrado e que é "bonzinho".
A Polícia Federal agiu preventivamente ao montar um esquema reforçado de segurança para levar o brasileiro de volta ao país. Vieram três delegados e uma enfermeira buscar Pizzolato. Eles chegaram em Milão no início desta semana.
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Segundo fontes da PF, de praxe são enviados dois agentes, mas dessa vez a segurança foi reforçada. Por questões de segurança, Pizzolato foi colocado no fundo do avião com os agentes e a enfermeira.
Se o tumulto realmente acontecer, será difícil acalmar os ânimos dos passageiros. Segundo a TAM, os 183 lugares da classe econômica estão ocupados, estando livres somente algumas cadeiras da classe executiva.
O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil será extraditado hoje ao país. Pizzolato foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão e fugiu do Brasil em setembro de 2013
*Estadão Conteúdo