Mauro Borges, presidente da Cemig e ex-ministro do Desenvolvimento, prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira. Além de ouvir o executivo, a PF também apreendeu mídias eletrônicas localizadas na residência de Borges, ação relacionada a mais uma fase da Operação Acrônimo deflagrada pela Polícia Federal em maio passado. Foram recolhidos tablets, notebooks e telefones celulares.
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A Operação Acrônimo investiga irregularidades de campanha e acusações contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG), sua esposa Caroline de Oliveira Pereira e o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené. Na nova fase deflagrada pela PF, foram feitas buscas em endereços de pessoas ligadas ao petista, incluindo o presidente da Cemig. Borges assumiu o comando da estatal mineira em janeiro passado, indicado por Pimentel.
De acordo com nota publicada pelo advogado Marcelo Leonardo, que representa Mauro Borges, a ação da PF "não guarda nenhuma relação com a Cemig". Há pouco, as ações preferenciais da companhia apresentavam desvalorização de 1,86% e eram cotadas a R$ 6,86. Os papéis ordinários caíam 1,02% e eram negociados a R$ 6,80.
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O presidente da estatal mineira atendeu uma determinação de ministro relator do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Corte onde a investigação está sendo conduzida em função do cargo de governador de Minas Gerais exercido por Pimentel. Borges prestou depoimento e deixou em seguida a Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte, segundo o advogado.
*Estadão Conteúdo