Você sabia que o chão de Santa Maria, recebe diariamente cerca de 480 mil bitucas de cigarro? Por ano, esses resíduos chegam a 172 milhões de unidades. O problema não é só o esforço para quem limpa. É a poluição e contaminação que as bitucas, largadas inocentemente pelos fumantes, podem causar.
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Pensando nisso, foram instalados na manhã desta quarta-feira sete coletores de restos de cigarro, os papa-bitucas, em prédios do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A ação é um dos projetos da Rede Bituca, fruto de uma parceria entre o CCSH, o curso de Administração e o Grupo Incorpore, vinculado ao Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE).
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- O fumante, quando joga a bituca, não enxerga o problema global que isso pode causar. A bituca tem mais de 4,7 mil toxinas e em dias de chuva, por exemplo, podem contaminar a água, a plantação e até prejudicar a saúde dos animais. Além disso, ela leva mais de 15 anos para se decompor - explica a professora Marta Tocchetto, uma das coordenadoras do Rede Bituca.
A rede tem outras frentes de atuação, além dos papa-bituca: a educação e a informação das pessoas, além de alternativas para a destinação do que sobra dos cigarros. Parte dos grupo já fez testes da confecção do papel misturando à bituca com outros materiais, e o resultado é positivo.
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Os coletores de bitucas foram instalados nos prédios 74 A, B e C do campus e dois nos prédios de apoio do CCSH, no Centro. Então, se você encontrar um coletor por aí, não tenha dúvidas: não jogue sua bituca no chão.