Cada um vive, se delicia ou se estressa de acordo com rankings pessoais. Já pensou nisso? Pois eu tenho uma ordem de preferência para sabor de pizza, cor de camisa, dia da semana, tipo de sobremesa, dupla sertaneja e por aí vai.
Hoje, nesta crônica, quero falar sobre a "profissão mais importante". E quem acha que "jornalista" encabeça minha lista está enganado. Apesar de ser aquela que me sustenta há quase 20 anos e que as alegrias dão de goleada nas decepções, o profissional que considero o mais nobre e fundamental de todos é o PROFESSOR.
E não é porque meus pais são professores e me conceberam num dia 15 de outubro (aproveitaram a folga para me "encomendar" - viu, pai, um dia eu acharia um jeito de contar isso ao mundo!). Minha predileção pela arte de educar vem do fato de o professor ter o dom de fazer uma criança despertar para o conhecimento. E ajudar alunos a descobrir o mundo é mais do que profissão. É missão, como se o giz (ainda existe?) fosse varinha mágica.
Garanto que você, leitor, já está relembrando seus mestres. Teria vários nomes para enumerar desde a pré-escola em Erechim, incluindo freiras e leigos, desde o ensino da Matemática (a número 1 do meu ranking de disciplinas), passando por aula de violão até vôlei e futebol. Mas a memória pode me trair e isso seria uma profunda injustiça.
Mas esta crônica não terminará sem nomes. Escolhi homenagear educadoras que ajudaram e ajudam a despertar no meu filho a alegria de aprender. Gabriel tem cinco anos. Até os três, o convencia a ir à escola falando da hora do lanche. Desde então, o que mais o motiva é conviver com as professoras: Vivi (acho que é a líder do ranking dele), Raquel, Mônica, Márcia, Iô...
Para os pais, que sonham em ter filhos inteligentes e dedicados aos livros, o afeto dele com as profes ajuda a consolidar esta profissão, ao menos no meu ranking, como a mais importante do mundo.
* Diário Gaúcho