Embora com incertezas sobre a continuidade da tradição que já tem 48 anos, a organização da Expofeira avalia como positivos os resultados do evento, que terminou neste domingo. O público ultrapassou as 20 mil pessoas, e a comercialização dos leilões deve chegar a R$ 6 milhões.
O último leilão da programação, em Restinga Seca, na próxima quarta-feira, deve concretizar o recorde em relação às edições anteriores.
O tempo bom no domingo também confirmou a tradição de crescimento do público a cada dia, ao longo da Expofeira. Caso não haja acordo com a UFSM para a manutenção do evento no campus, e a Associação Rural não encontre alternativas, um grande público pode ter se despedido da Expofeira de Santa Maria.
- Dependemos, agora, de uma posição da reitoria. Mas avaliamos tudo de forma positiva. Nosso foco é o agronegócio, como sempre foi também a razão de ser do centro de eventos. O crescimento no público, nos negócios e, neste ano, nos números de animais em exposição, nos deixam satisfeitos - diz o presidente da Associação Rural, Rodrigo Ribas.
Desde o começo, a expectativa era mais positiva pelo segmento da pecuária e mais cuidadosa em relação ao maquinário agrícola. Ainda não há uma avaliação sobre os resultados da exposição de implementos, mas tudo indica que a Expofeira seguirá o desempenho da Expointer, que registrou queda nas vendas para a lavoura, mas cresceu entre criadores.
Sartori em Cruz Alta
O governador José Ivo Sartori participou, no sábado, da abertura da colheita do trigo no Rio Grande do Sul, durante a Fenatrigo, em Cruz Alta. O evento começou na última quarta-feira e encerrou-se ontem, com a expectativa de reunir 100 mil visitantes.
A abertura da colheita do trigo não foi tão otimista, já que chuvas e geada durante o inverno prejudicaram a safra, estimada inicialmente em 2,5 milhões de toneladas, mas que deve resultar em 2,19 milhões de toneladas, de acordo com dados da Emater.