Durante mais de duas semanas, a equipe de repórteres, produtores, editores, apresentadores e redatores da Rádio Gaúcha se envolveu numa das coberturas mais desafiadoras e complexas do ano. Por todos os cantos do Rio Grande do Sul, a chuva forte, o vento, tempo severo e tormentas que se sucederam provocaram estragos e arrancaram de casa centenas de famílias.
Um dos agravantes deste ano foi o granizo.Houve casos de cidades abatidas duas vezes em menos de uma semana por pedras de gelo que furaram telhados, janelas e até carros, provocando destruição em massa.
Em Porto Alegre, o nível do Guaíba passou a ser monitorado. Chegou atingir 2,93m, a maior marca em 74 anos e as 14 comportas de contenção de cheias, incluindo as do Cais Mauá foram fechadas por medida de segurança. Isso não acontecia desde a construção do muro da Mauá, no início da década de 70.
Um rede de solidariedade foi formada rapidamente e centrais de doações foram organizadas pela Defesa Civil do RS. Em Porto Alegre, o Ginásio Tesourinha serve como abrigo para famílias que perderam tudo com a enxurrada. Filas de carros se formam com frequência nos arredores do ginásio para entregar doações aos desabrigados.
A campanha #EuAjudo ganhou força nas redes sociais por todo o Rio Grande do Sul.
O Arquivo Gaúcha destaca o resumo da incansável cobertura feita pela equipe da Gaúcha neste mês de outubro em todo o Rio Grande do Sul.