O vice-presidente da República, Michel Temer, informou nesta quarta-feira que o anúncio da reforma ministerial pode ser feito na quinta-feira, mas que há a possibilidade de ficar para sexta.
À noite, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), cotado pela bancada do partido na Câmara para assumir o Ministério da Saúde, esteve no gabinete da Vice-Presidência, mas, de acordo com Temer, Castro foi apenas cumprimentá-lo.
Presidente nacional do PMDB, Temer recebeu, também no início da noite, os ministros peemedebistas que se reúnem diariamente com ele desde que a presidente Dilma Rousseff iniciou as negociações sobre a reforma administrativa: Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Helder Barbalho (Secretaria de Pesca e Aquicultura).
Dilma prometeu que vai cortar dez dos 39 ministérios do seu governo. Por isso, desde a semana passada se reúne com lideranças do PMDB e de outras legendas em busca do melhor desenho para a nova equipe.
Indagado por jornalistas sobre a data do anúncio ministerial, Temer adiantou não saber se vai ficar para sexta-feira.
- Tem muita coisa para resolver ainda. Amanhã à tarde, amanhã à noite ou sexta - disse o vice-presidente, ao deixar o gabinete, no Palácio do Planalto.
O vice-presidente disse ainda que não sabe se vai se encontrar com a presidente na quinta-feira. Perguntado se a presença do deputado Marcelo Castro era um indicativo de que o nome dele já estava fechado para ocupar o Ministério da Saúde, ele respondeu:
- Ele veio me cumprimentar.
Na Vice-Presidência, Castro conversou por mais tempo com o ministro Eliseu Padilha. De acordo com o deputado, apesar das expectativas com relação ao seu nome, ainda não há nada de concreto. Sobre a possibilidade de assumir na eventualidade de algum convite, ele respondeu:
- Só depende da presidente.