A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, revelou nesta terça-feira que participou de uma reunião informal com o governador José Ivo Sartori na semana passada, em Brasília, para tratar sobre a possibilidade de ajuda da Força Nacional de Segurança no Estado. Porém, Sartori teria dito que confia na polícia gaúcha e que, apesar da consulta, não haveria necessidade de ajuda federal. As informações são da Rádio Gaúcha.
- Foi em uma passagem do governador por Brasília. Estava tratando de outros assuntos e pediu uma palavra com o ministro da Justiça, que me chamou nesta reunião - disse.
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Na mesma reunião, o governador garantiu que o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, faria contato em caso de necessidade de ajuda.
Conforme Regina Miki, a Força Nacional tem 48 horas, a partir do pedido do governo estadual, para chegar ao local. Ainda segundo ela, a União arca com todos os custos da permanência dos policiais e não há qualquer contrapartida dos Estados. No entanto, não há como interferir sem o pedido oficial.
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- Não podemos entrar num Estado se o pedido não vier do governador. Na realidade, seria uma intervenção - ressaltou.
Regina explicou ainda que, após o pedido formal de um governador, é feito um trabalho junto ao setor de segurança do Estado para saber a real necessidade de efetivo - por exemplo, se precisa de polícia judiciária, polícia ostensiva, bombeiros ou perícia.
A Força Nacional de Segurança atua em 14 Estados, com efetivos maiores em Alagoas, Piauí e Mato Grosso do Sul, e é formada por policiais de todas as unidades federativas. Atualmente, são 13 mil agentes cadastrados.
O Estado onde a Força Nacional está há mais tempo é Alagoas, há mais de dois anos. Segundo Regina Miki, houve queda de 33% nos homicídios desde o início dos trabalhos na região.
*Rádio Gaúcha