Foto: Allan de Carvalho / Ministério da Justiça / Divulgação
A presença da Força Nacional de Segurança no Rio Grande do Sul está sendo discutida nos últimos dias por autoridades como possível alternativa de combate à criminalidade no Estado. Na manhã desta terça-feira, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse que vai sugerir pedido de ajuda federal ao governador José Ivo Sartori, que também já fez uma consulta ao Ministério da Justiça, mas não oficializou a solicitação.
A Força Nacional existe para atender a chamados emergenciais e pedidos de reforço urgente na segurança dos Estados. Porém, é preciso um pedido oficial do governador, o que ainda não ocorreu no Rio Grande do Sul. Depois da solicitação, a Secretaria Nacional de Segurança Pública tem 48 horas para enviar os policiais ao local. Antes disso, uma espécie de triagem é feita para saber qual o tipo de efetivo necessário para a situação requerida: policiamento ostensivo, bombeiros, perícia ou polícia judiciária.
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No início deste ano, homens da Força Nacional de Segurança atuaram no RS e em outros Estados para ajudar no desbloqueio de rodovias federais por conta do protesto de caminhoneiros que se estendeu por diversas estradas em diferentes regiões do país. Ela também já foi acionada em casos mais extremos, como no combate ao tráfico de drogas, na ocupação de favelas no Rio de Janeiro e em rebeliões em presídios brasileiros.
A Força Nacional de Segurança, formada por 13 mil policiais militares e bombeiros de grupos de elite dos Estados, foi criada em 2004. Atualmente, está presente em 14 unidades da federação, com efetivos maiores em Alagoas, Mato Grosso do Sul e Piauí.
*Zero Hora