Sindicalistas bloqueiam a Avenida da Legalidade em ambos os sentidos na manhã desta terça-feira, em um protesto contra o projeto de ampliação do ICMS. A proposta deve ser votada nesta terça-feira. As informações são da Rádio Gaúcha.
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Devido à manifestação, um congestionamento de 5 km se formou na avenida, principal acesso a Porto Alegre, e lentidão em todo o entorno da rodoviária. O grupo seguirá em caminhada até a Assembleia Legislativa.
Desde as 7h da manhã, nenhum ônibus consegue acessar a rodoviária. De acordo com a Carris, o protesto afeta o serviço das linhas de ônibus 343, 353, D43, 431, 473, 476, 510 e linhas circulares da empresa.
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Na AL, a segurança é reforçada, por conta da votação que ocorre à tarde, de projetos polêmicos como as propostas de aumento de impostos e de extinção de duas fundações. O acesso ao plenário será controlado, após os problemas registrados na última tentativa de votação. Dirigentes do Movimento Unificado receberam senhas de acesso às galerias da casa.
Para esta tarde, a presidência da Casa disponibilizou 145 entradas, que serão divididas entre representantes dos trabalhadores e de entidades ligadas ao comércio, indústria e serviços, entre outros. Outros 145 bilhetes serão destinados a apoiadores da elevação de alíquotas, como prefeitos e pessoas ligadas a partidos políticos.
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Os organizadores da greve receberam autorização para instalar um telão na esplanada da Assembleia Legislativa, voltado para a Praça da Matriz, para que servidores acompanhem a votação. Milhares de pessoas são aguardadas.
Entre os serviços que devem ser afetados com a greve desta terça estão: aulas na rede estadual, registro de ocorrências policiais que não forem consideradas graves, investigações da Polícia Civil e transferências de presos. Os sindicatos que representam os metroviários e rodoviários afirmam que não irão apoiar paralisações no Trensurb e nos ônibus da Capital.