Com o processo de cassação do seu mandato avançado, o deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) encaminhou nesta terça-feira à presidência da Assembleia uma denúncia semelhante à que originou a ação contra si. Em um ofício de 13 páginas, o pedetista levanta a suspeita de que o deputado Juliano Roso (PC do B) teria mantido por três meses um funcionário-fantasma em seu gabinete. Basegio é acusado da mesma prática.
No documento entregue à presidência da Assembleia, o pedetista pede que o Legislativo dê a essas denúncias o mesmo tratamento dispensado às acusações contra ele. No ofício, Basegio relata que um assessor de Juliano era professor de escolas em Marau e que não cumpriria a carga horária como cargo em comissão da Assembleia.
Confira a íntegra do ofício:
Em nota, Roso rebateu as acusações e garantiu que o servidor não era "fantasma".
"(o servidor) colaborou com o mandato na confecção de projetos de lei, organização de audiências públicas e grandes expediente", afirma o texto.
O deputado, que preside a Comissão de Ética, responsável pelo início do processo de cassação de Basegio, afirma que o fato de o servidor dar aula em escolas não interferiu na sua atividade como assessor.