A maior parte das escolas estaduais suspendeu as aulas nesta terça-feira em função da assembleia do magistério e da assembleia geral unificada do funcionalismo público gaúcho (que ocorre às 14h, no Largo Glênio Peres). Alertados pelos professores sobre a mobilização, poucos alunos foram pegos de surpresa no início da manhã - quando o movimento era tranquilo nas proximidades das instituições.
Em frente ao Colégio Estadual Julio de Castilhos, no bairro Santana, Marcos Mano, 17 anos, aluno da escola Afonso Emilio Massot, segurava uma faixa com os dizeres "Na luta pela educação. Sem salário não há trabalho!". Ele demonstrou solidariedade aos professores: Tweets de @brunasci
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- Em vez de o governo estadual cortar os próprios gastos, eles cortam os dos servidores. Se for pensar enquanto aluno, o turno reduzido já me prejudica. Eu acordo todos os dias às 5h para ter aula só até as 10h. Mas, se pensar pelo lado dos professores, a causa é justa e eu apoio - disse.
Escolas estaduais adotaram, desde o início do mês, a redução de períodos de aula em protesto contra o parcelamento de salários pelo governo gaúcho.
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Zero Hora percorreu quatro instituições no início da manhã e apenas uma estava com aulas: a Escola Estadual Luciana de Abreu, no bairro Santana. De acordo com a direção, professores que não participarão da assembleia do magistério se dispuseram a lecionar para as turmas pela manhã. À tarde, porém, durante a assembleia geral, a instituição ficará fechada e, à noite, haverá uma reunião interna para decidir o funcionamentos nos próximos dias.
Acompanhe a situação nas escolas estaduais da Capital nesta manhã: