Diário de Santa Maria - O senhor acredita que houve alguma falha de condução nesse processo envolvendo o pedido solicitado à instituição? Em que momento as coisas fugiram do controle?
Paulo Burmann - Primeiro, nós achamos que não existe algum elemento que tenha fugido do controle. O que tem é um processo que foi deflagrado com base em um documento fraudado. Uma fraude. E esse fraude vai ser apurada. A sua origem, como ela foi disseminada. Quem são os autores. Porque isso interessa muito à instituição e à comunidade como um todo. A comunidade quer e precisa saber: Qual a origem? Como isso começou? A universidade está respondendo a Lei de Acesso à Informação. Agora, não tem nenhuma tese que diz que a Lei de Acesso à Informação não pode ser cumprida. Bom, se temos uma lei e se vamos deixar de cumprir uma lei? Não. Não temos esse pensamento como instituição pública nem como cidadão. O que está sendo posto é que a universidade estaria elaborando uma lista. Em nenhum momento isso está sendo mencionado. Não existe lista. A pergunta foi muito objetiva: existe estudante ou não (israelense)? Existe professor ou não (israelense). Tanto é que todas respostas que obtivemos foi "não". Porque todos entenderam que a resposta era "sim" ou "não". Não tem? A resposta é não.
Ofício
Reitor da UFSM comenta a polêmica em torno de documento com pedido da presença de israelenses na instituição
Em entrevista exclusiva, Burmann sustenta que responsabilidade acerca de questionamento sobre israelenses na UFSM é das entidades