Dois deputados da CPI da Petrobras, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Eliziane Gama (PPS-MA), questionaram, nesta segunda feira, o operador de propina do PMDB Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, se ele está sofrendo ameaças de morte. Os parlamentares estão intrigados com o silêncio adotado pelo acusado de receber propinas de empreiteiras.
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Pelo menos US$ 30 milhões em propinas teriam sido repassadas para Fernando Baiano e para o ex-diretor de Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Os dois estão presos em Curitiba. Fernando Baiano mantém ligações próximas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fernando Baiano, atendendo orientação do criminalista David Teixeira de Azevedo, que o defende, permaneceu calado durante todas as questões que lhe foram formuladas pelos parlamentares que instalaram a CPI em Curitiba, base da Lava-Jato. Ele apenas dizia que "recorre ao direito de permanecer em silêncio".
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- O senhor sofreu ou vem sofrendo ameadas de alguém? - questionou a deputada Eliziane.
*Estadão Conteúdo
Os fatos que marcaram a operação:
Abaixo, veja o que já ocorreu durante as investigações: