Estudo divulgado nesta quinta-feira mostra que, entre as 15 maiores regiões metropolitanas no país, a de Porto Alegre é uma das primeiras em descentralização da riqueza e da população na comparação entre o núcleo central e demais municípios. No caso gaúcho, as cidades do entorno da Capital tem o segundo maior peso no PIB metropolitano (59,5%), atrás apenas da paulista Campinas (61,2%).
O trabalho, executado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) e Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional (Ibrase), selecionou as 15 regiões que, em 2012, eram responsáveis por 50,2% do PIB brasileiro. Na média das metrópoles, 63% da riqueza se concentra na principal cidade, capital ou não.
Em relação à distribuição populacional, com base em estatísticas do ano passado, a periferia da região metropolitana de Porto Alegre aparece com a terceira mais descentralizada - 65,3% da população vive nas demais cidades. Apenas os municípios no entorno da também paulista Santos (75,6%) e de Vitória (82,7%) aparecem com percentuais maiores. Na média das 15 áreas pesquisadas, a população ainda é mais concentrada nos núcleos (54%).
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A intenção do estudo foi mostrar a transformação das regiões metropolitanas nas últimas décadas. Em 1970, por exemplo, apenas os aglomerados de São Paulo e Rio superavam dois milhões de habitantes. Hoje o número subiu para 13 e, somadas, as 15 áreas concentram 75 milhões de pessoas, 37% da concentração do país.
Foram pesquisadas as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Recife, Campinas, Porto Alegre, Santos, Vitória, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Belém, Goiânia, Fortaleza, Brasília, Salvador e Manaus.