Dos 497 municípios gaúchos, 137 apresentam infestação do mosquito da dengue. Das 19 Coordenadorias Regionais de Saúde, 17 estão em situação de alerta. Apenas as regiões de Santa Cruz do Sul e Lajeado não apresentaram foco. Nesta sexta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a primeira morte pela doença contraída no Estado. As informações são da Rádio Gaúcha.
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- Mesmo que as Missões apresente a situação mais grave, nossa atenção é para todo o Estado, já que praticamente todos as regiões estão com focos. Isso é um fator de risco, pois o mosquito é o grande vilão, se alguém doente chegar na cidade e for picado, pode distribuir o vírus e deixa a região sensível - explica a Diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Denise Sarti.
A secretaria investiga se a paciente de Santo Ângelo de 41 anos, que morreu no fim de março, já sofria de alguma doença que possa ter se agravado com a dengue. O pai dela e um vizinho apresentaram sintomas e já coletaram amostras para análise.
Depois da confirmação da morte, um gabinete de crise foi instalado neste sábado na Missões para definir estratégias e ações de combate à doença. A região está em alerta epidemiológico desde 18 de março. Há 15 dias, uma força-tarefa aplica inseticidas em Caibaté, São Miguel das Missões, Mato Queimado, Cerro Largo, Rolador e Santo Ângelo.
De acordo com o último balanço, publicado no último dia 24, o Rio Grande do Sul registrava 66 casos, sendo 35 contraídos no Estado e 31 importados. O próximo boletim será divulgado na terça-feira.
A diretora lembra que a colaboração da comunidade para eliminação das larvas e do mosquito adulto é essencial. Ainda segundo ela, o reconhecimento precoce dos sintomas é fundamental. Qualquer pessoa que apresentar febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo deve procurar um posto ou hospital para passar por exame.
* Zero Hora