O andamento das obras de creches do Proinfância, programa do governo federal, foi parar no Ministério Público (MP). Além de Santa Maria, onde as obras de cinco creches estão paradas, outras sete cidades da Região Central se reuniram, na segunda-feira, para discutir o problema.
:: Funcionários de obras das creches paralisam por falta de pagamento
:: Nenhuma das 12 creches prometidas há três anos está pronta
:: De 10 projetos de creches do Proinfância em Santa Maria, apenas um está em obras
Representantes de Tupanciretã, São Sepé, São Vicente do Sul, Formigueiro, Santiago, Agudo e Capão do Cipó entregaram para Rosangela Corrêa da Rosa, titular da Promotoria Regional de Educação, um relatório sobre a situação em cada município.
A partir dos relatos, o MP deve ouvir um representante da MVC Soluções em Plástico, empresa do Paraná responsável pelas obras do Proinfância no Estado. Além disso, segundo a assessoria da promotora, O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) também deve ser contatado pela promotoria. Os secretários ainda foram orientados a elaborar relatórios de casa caso para órgãos oficiais, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao próprio FNDE.
A secretária de educação de Santa Maria, Silvana Guerino, diz que o município já havia encaminhado um relatório do problema ao Ministério Público Federal, e vai mandar para o TCE.
O Diário entrou em contato com a MVC, mas até o fechamento desta edição, a empresa ainda não havia se manifestado sobre o caso.