A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, nesta terça-feira, que não há mais pontos de bloqueio nas rodovias federais de Santa Catarina. Eram cinco pontos nesta manhã, mas houve um trabalho dos agentes para que fosse liberada a passagem de caminhões. Os manifestantes, no entanto, seguem no local. Pela tarde, a PRF voltou a informar que não há continuidade de bloqueios.
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De acordo com o inspetor da PRF Luiz Graziano, os trabalhos agora se concentrarão em manter aberto o trevo de São Miguel do Oeste, principal ponto de concentração dos manifestantes e onde o protesto começou em Santa Catarina.
O receio é de que, sem a presença dos policiais nos pontos de manifestação, os caminhoneiros voltem a fechar as rodovias. Apesar de terem algumas demandas atendidas, eles afirma que as duas principais não entraram em negociação: o preço do diesel e valor do frete.
A primeira seria inegociável, de acordo com a própria presidente Dilma Rousseff. Na segunda cobrança, apesar de não pretender intervir no valor dos fretes, o Planalto tentará mediar a criação de uma tabela de valores.
Agora pela manhã são três pontos de manifestação de caminhoneiros em duas rodovias federais de SC (BR-282; BR-163), que ocorrem em três cidades catarinenses. Hoje é o 13º dia desde o início dos protestos:
Maravilha - BR-282
São Miguel do Oeste - BR-282
Guaraciaba - BR-163
:: Confira mapa atualizado pela PRF dos pontos interrompidos:
:: Rodovias estaduais
Nas rodovias estadais a situação é semelhante ao que ocorre nas federais, de acordo com a Polícia Militar Rodoviária. Há manifestantes às margens da rodovia, mas os caminhão não estariam sendo impedidos de passar. São quatro pontos de manifestação de caminhoneiros em três rodovias estaduais de Santa Catarina. Os protestos ocorrem em quatro cidades catarinenses:
Anchieta - Km 39 da SC-161
Quilombo - Km 54,48 da SC-157
São Lourenço do Oeste - Km 4,3 da SC-157
São Miguel do Oeste - Km 58,315 da SC-163
Greve dos caminhoneiros
PRF afirma que não há mais bloqueios em Santa Catarina
Apesar de a passagem de caminhões estar liberada, manifestantes ainda se concentram às margens da rodovia
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