A família do jaraguaenses Dealberto Jorge Silva, 35 anos, ainda aguarda o contato da polícia para saber o que de fato aconteceu no resort de Playa del Carmen, ao lado de Cancún, no México.
Apesar de o Itamaraty ter confirmado, por meio de uma ligação telefônica ao jornal A Notícia, a morte de Dealberto, amigos e parentes aindaesperam mais informações.
- A afirmação de que ele já teria sido reconhecido não procede. Estamos aguardando a ligação de pessoas do México para confirmar a causa do óbito -, disse um amigo da família por telefone para a reportagem.
Ele disse também que os amigos de Dealberto voltaram do México na quinta-feira.
- Foram em um grupo bem grande para lá. Amigos voltaram antes e conhecidos deles disseram ter reconhecido o corpo. É um momento delicado e a família está abalada. A única coisa que podemos dizer é que estamos esperando.
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O irmão de Dealberto, Fernando Silva, 33 anos, também participava da viagem. Um parente, dos jovens disse que Fernando, conhecido como 'Felfa', teria ligado no domingo para a família. Pelo telefone Fernando teria dito que estava bem, mas 'escondido e aguardando a chegada de um policial confiável'.
- Depois da morte do irmão, ele não confia em ninguém - , informou o parente.
Entenda o caso
Dealberto viajou para Cancún no dia 2 de janeiro, em companhia do irmão mais novo, Fernando, para participar do casamento de um amigo e curtir as belezas do litoral caribenho. Devido a uma troca de passaportes, as primeiras informações apontavam que a morte seria de Fernando. Às 22 horas de domingo, o Itamaraty explicou o ocorrido, retificou a informação e confirmou oficialmente a morte de Dealberto.
O corpo foi reconhecido por uma amiga dos irmãos, que também viajou para Cancún para o casamento. Segundo o Itamaraty, foi ela que entrou em contato para informar sobre o ocorrido. As circunstâncias da morte não foram divulgadas. Mas o órgão diplomático confirma que o envio do corpo de Dealberto para o Brasil pode demorar mais alguns dias porque a morte deve ser alvo de investigação da polícia mexicana. A Polícia Federal de Joinville também confirma que a investigação fica a cargo das autoridades do México.
* Colaborou Débora Remor
