Denúncias de improbidade administrativa e a demora para responder pedidos de informações solicitados por vereadores levaram o prefeito de Capão do Leão, Cláudio Vitória (PDT), a ser julgado pelo Legislativo. Sete vereadores votaram a favor da cassação e três contra. Com isso, ele permanecerá no cargo, pois teria que ter recebido oito votos para perder o mandato. Vitória atribuiu a votação a um ato político desnecessário. “Esse pedido de cassação foi liderado por um vereador do meu partido que está revoltado. Foi um grande absurdo”.
Segundo o prefeito, os dois principais apontamentos do Legislativo, que motivaram a votação, envolvem áreas de terras. Um deles é chamado pelo próprio prefeito de “elefante branco”, por se tratar de uma área adquirida pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), há 10 anos, e que segue com a obra parada. A outra envolve um terreno cuja posse foi adquirida por um parente de Vitória mas que, segundo ele, foi em outro mandato e que a área já foi desapropriada.
O prefeito disse não temer uma pressão política e pretende fazer um pacto com os vereadores para pensar no desenvolvimento do município.