Era apenas por meio de mensagens no celular que o montador de andaimes Luis Carlos Rodrigues Pereira, 30 anos, morador da Vila Almacil, em Charqueadas, vinha recebendo, há três semanas, informações da Iesa Óleo e Gás, fabricante de módulos para plataformas de petróleo, na qual trabalha há oito meses.
No final da tarde desta quinta-feira, a empresa enviou mais um comunicado aos trabalhadores: este informando das demissões em Charqueadas. A rescisão será na segunda-feira, quando todos os funcionários voltariam ao trabalho após a liberação temporária. São cerca de 800 operários e outros 300 que trabalhavam na parte administrativa da unidade.
- Não aguento mais esta agonia. Só espero receber os meus direitos depois de tanta pressão psicológica - diz.
Operação Lava-Jato
Mil funcionários da Iesa Óleo e Gás aguardam por demissões, em Charqueadas
A Iesa afirma que as demissões foram provocadas pela rescisão de contrato informada pela Petrobras na segunda-feira