Ao anunciar investimentos de R$ 3,8 bilhões em obras de mobilidade urbana em seis Estados (Paraíba, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Tocantins, Maranhão e Goiás) e no Distrito Federal, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o governo federal está fazendo no século 21 o "que deveríamos ter feito no século XX" e pediu que prefeitos e governadores se empenhem em diminuir a atual defasagem em obras de infraestrutura.
- Nesses sete Estados, o total das obras de mobilidade chega a R$ 10,7 bilhões, dos quais em torno de R$ 8,6 bilhões são ou orçamento geral da União ou financiamentos que a União apresenta para Estados e municípios em condições - destacou Dilma.
- Conto com os governadores e prefeitos de todas as cidades para que façam projetos e também para que as obras comecem imediatamente, porque como nós temos um atraso histórico - atraso que não é culpa dos senhores prefeitos, dos agentes que hoje dirigem o Brasil -, tem essa herança que nós recebemos, eu acho que temos de correr atrás do tempo. Vamos ter de diminuir essa defasagem que existe.
A presidente destacou no discurso o papel dos bancos públicos no financiamento dos projetos de mobilidade urbana.
- Os bancos públicos financiam junto com bancos, sistemas privados, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), financiam em condições muito especiais, porque, se não for nessas condições, ninguém faz metrô, ninguém faz transporte que implique investimento significativo - observou.
Segundo a presidente, o governo federal está investindo atualmente em obras e projetos.
- Esses projetos irão exigir novas obras. Uma obra de mobilidade urbana é essencial; ela também implica uma outra questão, ela demanda produção de equipamentos, de metrôs, de ônibus para a produção de equipamentos, que são necessários - concluiu a presidente.