Há quase três meses, a revitalização de cerca de dois quilômetros do Cais Mauá, em Porto Alegre, começou a sair do papel. Cerca de 30 operários foram incumbidos de demolir construções erguidas entre os armazéns históricos que, até 2017, abrigarão estabelecimentos comerciais, como lojas e restaurantes.
Nas próximas duas semanas, a Porto Cais Mauá do Brasil, empresa responsável pela obra, deve terminar a primeira fase de demolições para dar início aos restauros e à fase de infraestrutura.
- Vai ser uma grande mudança, a obra toma outro porte. Os armazéns eram usados com o fim de apenas de armazenar. Por isso, exige uma grande obra de infraestrutura por debaixo deles - anuncia André Albuquerque, presidente da Cais Mauá do Brasil.
Paralelepípedos tombados como patrimônio histórico serão retirados de uma linha em frente aos armazéns, para dar lugar a uma nova rede de esgoto. Depois, serão colocados novamente no lugar. Dos armazéns, apenas um, o A7, será colocado abaixo. Ele é o mais próximo da Usina do Gasômetro e não tem a exigência de ser preservado. Na outra ponta, na área mais próxima da rodoviária, o prédio do antigo frigorífico terá a fachada restaurada e servirá de fundo para belezas hoje escondidas, como uma praça onde uma escultura com pedras portuguesas está abandonada.
Considerado prioritário pela prefeitura, o projeto do Cais Mauá tramita na Comissão de Análise Urbanística e de Gerenciamento e encontra-se na fase de conclusão do Estudo de Impacto Ambiental. Em detalhes, veja como será revitalização que, por mais de duas décadas, foi um sonho não concretizado.
Revitalização
Primeira fase de demolições do Cais Mauá, em Porto Alegre, deve terminar em duas semanas
Confira os pontos que terão mudanças. Previsão é de que tudo esteja concluído em 2017
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