O presidente em exercício da Ucrânia, Oleksandr Turchinov, denunciou, nesta sexta-feira (28), a invasão terrestre do território ucraniano por 2.000 soldados russos. Ele exigiu em entrevista à rede de televisão britânica BBC que o presidente russo Vladimir Putin cesse as "provocações" e negocie com as autoridades ucranianas. A rede de televisão russa RT afirmou que o espaço aéreo da Crimeia sobre a cidade de Simferopol foi fechado para tráfego civil.
O Ministério da Relações Exteriores da Rússia admitiu, em nota publicada na internet, a mobilização de tropas russas na Crimeia. Conforme o comunicado, a movimentação do exército russo se deu para proteger as posições da Frota Naval do Mar Negro, que tem parte de suas bases sediadas no território ucraniano da Crimeia. Ainda na nota, o ministério afirma que a colocação do exército é legal e prevista em acordos bilaterais em vigência entre os dois países.