Estão marcados para esta sexta-feira (4) dois depoimentos de manifestantes ligados a partidos políticos e a movimentos sociais, suspeitos de participarem da depredação do prédio do Tribunal de Justiça do Estado, em 27 de junho. Um deles é o militante do PSOL Lucas Maróstica. Nessa semana, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento dele. Outro mandado foi cumprido no Espaço Cultural Moinho Negro, ligado a defensores do anarquismo. Um representante da entidade também será ouvido. Computadores, telefones celulares e documentos foram apreendidos em ambos os locais.
A ação foi classificada como perseguição política por partidos políticos e militantes ligados à esquerda. A alegação fez com que o governador Tarso Genro convidasse entidades sindicais e movimentos sociais para acompanharem a análise do inquérito. O próprio chefe do Executivo gaúcho relatou que acompanhará pessoalmente as investigações com o objetivo de garantir que não haja juízo político na ação.
Acesso
Na noite desta quinta-feira (3), o PSTU conseguiu acesso ao inquérito por decisão da Justiça. O texto é analisado por advogados. A casa do militante do partido Matheus Gomes, que deve depor na próxima quarta-feira (9), também foi alvo da ação policial. O PSOL terá acesso ao inquérito ainda nesta sexta-feira (4).
