Foi negado o pedido de fiança para liberdade provisória da ativista gaúcha Ana Paula Maciel, presa na Rússia há mais de um mês. A bióloga, de 31 anos, está detida desde o dia 18 de setembro, após protesto de 30 ativistas do Greenpeace contra a exploração de petróleo.
Nesta quarta-feira (23) a Justiça russa rebaixou de pirataria para vandalismo a acusação contra os tripulantes do navio do Greenpeace. O porta-voz do Comitê de Investigação russo do Greenpeace Vladimir Chuprov divulgou nota reiterando que os ativistas não são piratas, tampouco vândalos: "Vamos contestar a acusação forjada de vandalismo tão fortemente quanto contestamos as acusações de pirataria. São acusações fantasiosas que não têm qualquer relação com a realidade. O Ártico 30 protestou pacificamente contra a perigosa perfuração de petróleo da Gazprom e deveria ser libertado."
Além de Ana Paula, são investigados quatro russos e 25 estrangeiros, dos Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.