Cidades afetadas pelas enchentes do mês de agosto, principalmente na Região Metropolitana, e no Vale dos Sinos e do Taquari, vão receber a partir desta segunda-feira uma intervenção para o escoamento da água acumulada. Equipes farão a limpeza do fundo dos rios e cursos d'água com escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e caminhões em 21 cidades. Um dos locais mais atingidos foi Arroio Feijó.
Segundo o secretário de Obras Públicas do Estado, Luiz Carlos Busato, as entrega das máquinas só chegou agora, pois precisavam passar pelo controle da Controladoria Geral do Estado.
- A licitação precisa de autorização da Cage, por ser uma questão emergencial. Mas todas as cidades que tiveram emergências, nós estamos entrando. E são obras de reparação, não é que durante a cheia a máquina iria lá e resolver. Nós estamos tirando detrito, fazendo limpeza, desassoreamento de valas e riachos - explica.
A expectativa da secretaria é finalizar as atividades entre 30 e 40 dias. Conforme Busato, o governo espera solucionar o problema através dos recursos do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, o PAC da Prevenção, que destinou investimentos de R$ 792 milhões ao Estado. Entre as obras previstas, estão a intervenção no Arroio Feijó e no Arroio Pampa com obras estruturantes e contenção com a barragem das Anastácias.
Aproximadamente 35 municípios solicitaram ajuda. Entre as cidades que já decretaram estado de emergência e estão no plano de ação da Secretaria de Obras estão: Esteio; Novo Hamburgo; Taquara; Alvorada; Taquari; Imbé; Bom Retiro do Sul; São Jerônimo; Estrela; Parobé; São Leopoldo; Pareci Novo; Soledade; Fontoura Xavier; Montenegro; Venâncio Aires; Barra do Ribeiro; e Viamão.