Uma primeira análise do Mercado Público por parte dos permissionários aponta para um grande prejuízo aos lojistas do local. Segundo o presidente da Associação dos Lojistas do Mercado Público, Ivan Konig, a chuva será um problema para as lojas do primeiro piso - pouco atingido pelo incêndio. Como o teto do prédio, em algumas partes, foi totalmente destruído, a água da chuva alaga as lojas.
- Está chovendo como se fosse na rua. Não são 80 lojas, mas estimamos que 80 portas estão atingidas e visivelmente prejudicadas - resumiu Konig.
Perícia calcula que cerca de 10% do Mercado Público tenha sido queimado
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Veja imagens do Mercado Público:
As chamas teriam iniciado em uma região onde ficam três lojas, em um ponto central do segundo piso que tem frente para a Julio de Castilhos. No local, funcionam restaurantes. O espaço ficará interditado, sem previsão de liberação. O prazo para a conclusão da perícia é de 30 dias. As causas do fogo ainda não foram divulgadas, nem hipóteses foram informadas.
- A parte de cima, do portão da Borges (de Medeiros), próximo da Julio (de Castilhos), foi totalmente destruída. Perda total - explicou o presidente.
A partir das 14h, a equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) liberará o local para uma nova entrada por parte dos permissionários. A energia elétrica deve ser restabelecida no meio da tarde, os produtos poderão ser retirados e um melhor apontamento dos prejuízos poderá ser feito. Mesmo com a entrada no local, Ivan Konig procura não especular o motivo das chamas:
- O fogo começou em um restaurante da parte superior da Julio, isso se tem certeza.