O grupo do Grêmio que Renato assume em julho de 2013 lhe dá mais opções do que o técnico teve em sua passagem entre 2010 e 2011. A esperança da direção gremista é que o treinador extraia todo o potencial de jogadores consagrados como Elano, Zé Roberto, Vargas e Barcos e faça crescer o rendimento de promessas como Guilherme Biteco e Maxi Rodríguez. O respaldo é do trabalho de dois anos atrás, quando o treinador fez Gabriel, Rochemback, Douglas, Jonas e André Lima se destacarem no segundo turno do Brasileirão. Confira abaixo as escalações e as opções no banco que Renato teve em sua primeira passagem como técnico e terá a partir de agora.
2010
Victor
Em boa fase, foi considerado o segundo melhor goleiro do Brasileirão.
Gabriel
Naquele time de Renato, era forte opção de jogada pelo lado direito.
Paulão
Zagueiro que jogava simples, mas com eficiência. Bom na bola aérea.
Rafael Marques
Apresentava fragilidades. Mas, ao lado de Paulão, não comprometia.
Fábio Santos
Com a parceria de Lúcio, pela esquerda, levava o time para frente.
Rochemback
Capitão de Renato. Servia os atacantes com suas cobranças de falta.
Adilson
Volante esforçado na marcação. Mas apresentava deficiências ao atacar.
Lúcio
Viveu grande fase como meia. Dava velocidade ao time pela esquerda.
Douglas
Cadenciava o jogo e dava bons lançamentos. Referência no meio-campo.
Jonas
Era o melhor jogador do time. Foi o goleador do Brasileirão com 23 gols.
André Lima
Homem de referência na bola aérea. Fazia grande dupla com Jonas.
No banco
Diego Clementino era o talismã de segundo tempo com seus gols. Gilson, Fernando, Souza, Júnior Viçosa e Leandro também eram opções.
2011
Victor
Caiu de rendimento e teve falhas em chutes de média e longa distância.
Gabriel
Teve um 2011 para esquecer e sofreu com lesões que o afastaram do time.
Rodolfo
Chegou para liderar a defesa, mas comprometeu pela lentidão e passividade.
Rafael Marques
Inseguro na bola aérea e no chão. Mas marcava gols quando atacava.
Gilson
Novato, sentiu o peso da camisa. Pouco contribuía pelo lado esquerdo do campo.
Rochemback
Um dos poucos que se salvavam naquela equipe. Volante de técnica e raça.
Adilson
Volante combativo. Mas seguia com limitações ao atacar.
Lúcio
Sofreu com lesões musculares. Não conseguiu manter o nível do ano anterior.
Douglas
Contava com toda a confiança de Renato. Mas parecia desligado em alguns momentos.
André Lima
Com a saída de Jonas, parecia ter perdido o norte. Mas eventualmente marcava gols.
Borges
Foi prejudicado por uma lesão que o afastou no segundo semestre de 2010.
No banco
A principal figura era o argentino Escudero. Neuton, Fernando, Carlos Alberto, Vinícius Pacheco e Lins também entravam na equipe.
2013
Dida
Não é aquele goleiro que se consagrou na Seleção. Mas demonstra segurança.
Pará
Voluntarioso na defesa. Mas ainda não é efetivo quando ataca.
Werley
É o líder da zaga. E quando vai a frente, geralmente faz gols.
Bressan
Ganhou a vaga de Cris por jogar simples e não ser tão violento.
Alex Telles
Lateral de velocidade e boa bola parada. Mas precisa marcar mais.
Riveros
Volante que não economiza força ao desarmar os adversários.
Souza
Não se contenta em apenas defender. Vai a frente e cria jogadas de gol.
Elano
Meia de grande técnica. A bola parada é o seu maior trunfo.
Zé Roberto
Cadencia o jogo no meio-campo. Neste ano, é o artilheiro do time com oito gols.
Vargas
Atacante de velocidade e bom arremate. Mas abusa dos passes errados.
Barcos
Centroavante de referência. Mas marcou apenas quatro vezes neste ano.
No banco
Kleber é o principal nome. Adriano, os irmãos Matheus e Guilherme Biteco e Maxi Rodríguez também são.