A partir do próximo semestre, transexuais que fazem parte da Universidade Federal de Pelotas, no sul do Estado, poderão ser reconhecidos por seu nome social na comunidade acadêmica. A medida, aprovada na noite de segunda-feira pelo Conselho Universitário da UFPel, vale para registros de estudantes e funcionários, como listas de chamada e cartões de identificação.
A ideia foi apresentada por um grupo de estudantes à diretoria da universidade no ano passado. Segundo o reitor Mauro Del Pino, a resolução começou a tramitar em fevereiro deste ano.
- A medida segue um movimento nacional que defende a utilização do nome social como forma de evitar o preconceito e a exclusão - defendeu Del Pino.
O reitor explica que o interessado em trocar o nome civil pelo social em determinado documento deverá procurar o próprio órgão responsável por esse registro. Por exemplo, quem quiser alterar a lista de frequência deve solicitar à Diretoria de Registros Acadêmicos, e assim por diante.
O nome civil continuará a vigorar, mas apenas em arquivos reservados da instituição. No entanto, a medida não abrange diplomas, certificados ou atestados.
Sul do Estado
Medida permite que transexuais usem nome social na UFPel
A iniciativa entra em vigor a partir do próximo semestre, que começa em outubro na universidade
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