Envolvidos na disputa judicial por demarcações de terras indígenas no Rio Grande do Sul, os municípios de Getúlio Vargas e Mato Castelhano enviaram uma comitiva a Roraima na última semana.
Junto com deputados federais da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra), o grupo analisou os reflexos sociais da saída dos arrozeiros da Raposa Serra do Sol.
As duas cidades lutam no judiciário para evitar a perda de território e a consequente expulsões de famílias de pequenos agricultores. Mato Castelhano pode ver seu mapa encolher em detrimento de uma terra indígena também chamada Mato Castelhano. Já o município de Getúlio Vargas corre o risco de ficar sem 18% de seu território se for confirmada a instalação da Terra Mato Preto, com cerca de 4,2 mil hectares, que também abrange áreas em Erebango e Erechim.
Roraima
Deputados e comitiva de municípios gaúchos visitam a Raposa Serra do Sol
Representantes de Getúlio Vargas e Mato Castelhano analisaram reflexos de demarcações de terras indígenas
Guilherme Mazui / RBS Brasília
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