João Batista do Santos não aceita rótulos. Teve pânico de cruzar o portão de casa, quando criança. Hoje, não se apequena diante de quase nada. A deficiência mental diagnosticada aos nove meses impediu que João prosseguisse nos estudos. Abandonou a escola na terceira série, aos 14 anos. A paralisia tomou conta apenas do lado esquerdo do rosto. Todo o resto funciona a mil. Aos 43 anos, sustenta mulher e duas filhas também com problemas intelectuais.
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