Cobra criada, Lulu Santos aplicou em sua apresentação no Planeta Atlântida deste sábado uma receita comum entre os iniciantes: em festival, é bom meter logo uma sequência de sucessos para ganhar o público. Acertou na escolha.
Lulu abriu a apresentação com uma série contagiante que contou, entre outras pérolas dos anos 1980, clássicos como Um Certo Alguém e Toda Forma de Amor. Repertório esperado, público conquistado.
- Em shows como este (Planeta Atlântida), você precisa logo dizer ao que veio - disse ele à repórter Alessandra Ogeda horas antes da apresentação, em entrevista no terraço do hotel em que ficou hospedado.
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Na inevitável parte intimista, arrancou coro apaixonado do público com Mais Uma de Amor. De qualquer canto do parque, podia-se ouvir "é uma ideia que existe na cabeça e não não a menor pretensão de acontecer". Claro, nessa parte não deixou de tocar Tudo Bem.
Na saideira, em momento "dance", voltou a dar espaço à back vocal em SOS Solidão. Sax a mil. Carrilhão em evidência. Triângulo leve no fundo para equilibrar. Depois Assim Caminha a Humanidade e Tempos Modernos com direito a "trenzinho" no palco.
No último ato, saiu do palco sem dar tchau. Nada estranho para quem entrou nele sem dizer boa noite.
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