Líder de um bando de Gravataí que sequestrava produtores rurais que vinham ao Estado para comprar uma colheitadeira oferecida pela quadrilha na internet, Vladimir Aparecido Carvalho Grade, 45 anos, conhecido como Magrão, está sendo procurado por policiais civis do Rio Grande do Sul, orientados por colegas paranaenses. PMs gaúchos também fazem buscas ao criminoso.
Foragido e com antecedentes por estelionato, roubo e sequestro, o homem que se apresentava por telefone às vítimas como Edson Louzada de Oliveira, de uma falsa empresa chamada Agrosseg, ainda pode estar no Estado, apesar do desfecho trágico da última investida da quadrilha na terça-feira, que culminou na morte de um PM e de um refém.
Conforme informações do Tático Integrado Grupo de Repressão Especial (Tigre), unidade antissequestro paranaense, outros três ataques a produtores são atribuídos ao bando de Magrão. As vítimas teriam sido atraídas para o Estado - a exemplo de Osmar Finkler, sequestrado na terça-feira, e mantidos em cativeiros em Gravataí.
- Quem caía no golpe e ia para o Rio Grande do Sul era logo feito refém. Havia locais para esconder quem chegasse - revela um policial civil paranaense, que pediu para não ser identificado.
Enquanto o paradeiro de Magrão permanece desconhecido, os três agentes do Tigre envolvidos no tiroteio que vitimou o sargento Ariel da Silva na madrugada de quarta-feira devem depor hoje na Corregedoria da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Eles estão presos desde quarta-feira no Paraná, à disposição da investigação gaúcha.
Caçada
Líder de bando que motivou operação desastrada em Gravataí é procurado no Rio Grande do Sul
Policiais gaúchos, orientados por colegas paranaenses, fazem buscas a Vladimir Aparecido Carvalho Grade, conhecido como Magrão
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