Bruna Porciuncula
O quebra-quebra em um bar do bairro Cidade Baixa envolvendo skinheads, no sábado, trouxe mais uma vez à rotina policial um grupo que protagoniza cenas de violência na Capital. O embate expõe os riscos da intolerância racial e a faceta de quem se empenha em divulgar a ideologia extremista de supremacia da raça branca no Estado.
Um dos donos do Terraço Garibaldi, Nebuzaradan Ritter conta que a confusão começou depois que a namorada de um skinhead disse ter sido importunada por um grupo de jovens.
Entre eles, havia negros que, segundo a polícia, são alvos frequentes do ódio e da intransigência dos extremistas. Um cliente, também negro, acabou ferido por uma facada durante a briga e passou por uma cirurgia no Hospital de Pronto Socorro, informou a polícia.
Segundo o delegado Paulo Cesar Jardim - da 1ª DP e que coordena uma equipe de trabalho que combate crimes de intolerância e segregação -, entre as oito pessoas detidas ainda no sábado estavam integrantes do grupo neonazista chamado White Power Sul Skin, que traziam em tatuagens no corpo símbolos nazistas e de referência ao ódio racial e às autoridades policiais.
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