O ex-lateral Roger, que hoje trabalha como auxiliar de Renato na comissão técnica do Grêmio, foi o jogador que mais participou de Libertadores com a camiseta tricolor. Foram seis edições pelo clube gaúcho - 1995, 1996, 1997, 1998, 2002 e 2003 -, com mais de 65 partidas.
- É uma competição distinta das outras. Assemelha-se um pouco com a Copa do Mundo, pois começa com uma fase de grupos e depois vira um torneio eliminatório. O nosso futebol é diferente de todos os outros sul-americanos. Falamos outra língua também, então, tudo isso torna a competição peculiar para os brasileiros. E o Grêmio, historicamente, adaptou-se a jogar estas competições - disse Roger.
Assim como Roger em 95, na sua primeira Libertadores, o grupo do Grêmio que estreia na pré-Libertadores na quarta-feira contra o Liverpool no Uruguai, também tem muitos jovens.
- Lembro que naquele plantel o Goiano ascendeu rapidamente. Ele já havia sido campeão pelo São Paulo e passou para os mais jovens a importância, o peso e a dificuldade de vencer a Libertadores - conta Roger.
Experiente, Roger pode perceber ao longo dos vários anos em que defendeu o Grêmio pelos gramados da América Latina e México o respeito que existe pela camisa tricolor.
- Eles (os sul-americanos) dizem que Grêmio é o brasileiro que mais se aproxima da maneira como eles jogam com força e habilidade técnica. O Gremio chega nos outros países respaldado pela sua história - encerra Roger, simplesmente o jogador que mais vezes disputou Libertadores pelo clube.