Nem o retorno do ícone Bernardinho ao comando técnico foi suficiente para salvar a seleção brasileira de vôlei masculino de uma decepcionante participação nos Jogos Olímpicos. O fim foi decretado nesta segunda-feira (5) com a derrota por 3 a 1 (24x26/30x28/18x25/25x19) para os Estados Unidos, nas quartas de final de Paris 2024. O Brasil não via uma eliminação tão precoce do esporte desde 2000, em Sidney, quando caiu na mesma fase para a Argentina.
A seleção brasileira de vôlei masculino deixa Paris com apenas uma vitória na bagagem. O êxito diante do Egito, na rodada derradeira da fase de grupos, garantiu o time de Bernardinho na fase de mata-mata. Antes, foram derrotas para Itália e Polônia nas duas primeiras rodadas.
Um desempenho que corresponde ao que a equipe apresentou no último ciclo: sexto lugar nas Ligas das Nações de 2022 e 2023, além do sétimo lugar em 2024. O terceiro posto no Mundial, em 2022, foi considerado surpreendente.
No jogo decisivo da eliminação em Paris, o time brasileiro só deu um suspiro de bom desempenho na reta final do segundo set, quando conseguiu uma virada no placar e venceu por 30 a 28. O primeiro set chegou a ser equilibrado, porém o terceiro e o quarto foram de domínio completo dos Estados Unidos.
Pela primeira vez em sua história olímpica, Bernardinho vai fechar uma edição sem garantir a medalha. Nas outras sete vezes, esteve no pódio. Tudo começou como jogador, com a prata em 1984. Depois, dirigiu a equipe feminina nos bronzes de 1996 e 2000. Mudou para o time masculino e sempre foi finalista, com ouros em 2004 e 2016, além das pratas de 2008 e 2012.
Semifinais do vôlei masculino — quarta-feira (7)
- Itália x França (11h)
- Polônia x EUA (15h)