O Brasil brilhou nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, garantindo o ouro em todas as disputas da ginástica rítmica. Poucos dias depois do grande feito, foi oficializado nesta quinta-feira (23) que o país será sede, pela primeira vez, de um Campeonato Mundial da categoria. A 41ª edição, em 2025, será realizada no Rio de Janeiro.
"Agora é oficial. A Confederação Brasileira de Ginástica recebeu da Federação Internacional de Ginástica a confirmação de que o Comitê Executivo da entidade suprema do esporte no planeta decidiu dar ao Brasil o direito de sediar a 41ª edição do Mundial de Ginástica Rítmica. A resposta chega nove dias depois de o Brasil ter formalizado o seu pleito, protocolando o pedido junto à FIG. A CBG recebeu o apoio do governo federal, por meio do Ministério do Esporte e da Secretaria Geral da Presidência. O evento está previsto para transcorrer em agosto de 2025", divulgou a Confederação Brasileira.
O Ministério dos Esportes também compartilhou a escolha.
— Brasileiros e brasileiros, tenho uma ótima notícia para compartilhar com todos vocês. O Brasil foi escolhido para sediar o Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica de 2025. E a cidade escolhida para receber esse evento é a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro — anunciou o Ministro dos Esportes, André Fufuca, que não poupou elogios à seleção nacional.
— Nosso país se transformou em uma verdadeira potência da ginástica e agora estamos prontos para provar isso ao mundo inteiro. Nossas ginastas têm feito coisas incríveis, elevando o patamar de elite do esporte — completou Fufuca.
Luciene Resende, presidente da CBG, definiu a escolha como uma das maiores vitórias de sua gestão à frente da entidade, iniciada em 2009.
— Ao longo deste período de 14 anos, já obtivemos grandes conquistas, como medalhas olímpicas e de Mundiais de todas as cores. O Brasil se firmou primeiro como potência reconhecida da ginástica artística, e esse mesmo processo se repete com a ginástica rítmica. Mas devo dizer que receber o direito de organizar, em solo brasileiro, me dá uma emoção diferente — disse.
Mesmo com desfalques de Duda Arakaki e Déborah Medrado, a seleção nacional fez bonito em Santiago com 13 medalhas, sendo oito ouros, quatro pratas e um bronze, com brilho de Bárbara Domingos Galvão, a Babi, e Maria Eduarda Alexandre, no individual, além de Geovanna Santos, Gabriella Castilho, Vitória Borges, Giovanna Oliveira Silva e Nicole Duarte nas equipes.
— É o reconhecimento de que o Brasil é forte dentro do ginásio, mas também fora dele. Porque significa que a FIG está dando um aval à nossa capacidade de organização, de logística, de receber as melhores atletas do mundo da maneira como se deve, com hospitalidade — continuou, satisfeita.