E não foi desta vez que Darlan Romani conseguiu a tão esperada medalha em um Campeonato Mundial de Atletismo. Neste sábado (19), ele chegou à final da prova do arremesso do peso como o único atleta a superar a marca dos 22 metros nas eliminatórias.
Sem conseguir bons arremessos, o catarinense só esteve entre os três primeiros na primeira rodada. No final, ele terminou na oitava posição com 21,41m, marca inferior aos 22,37m da fase classificatória e que se fosse válida na disputa por medalhas equivaleria ao segundo lugar.
— É difícil explicar, tenho de analisar o vídeo, conversar com o profe (Justo Navarro, seu treinador). Acertei o dia, mas não o momento. Mas foi só a minha primeira competição internacional do ano, a marca é razoavelmente boa. É voltar a competir e focar na Olimpíada de Paris-2024. Foi um ano em que competi muito pouco — comentou Darlan, que nesta temporada sofreu uma séria lesão no ombro direito e só voltou a competir no Troféu Brasil, quando obteve o índice olímpico.
Mas na final, o americano Ryan Crouser, atual bicampeão olímpico e que defendia o título conquistado em Eugene em 2022, mostrou toda sua força e superou até mesmo um problema que quase o deixou fora da disputa. Ele descobriu coágulos sanguíneos em uma das pernas e vu sua participação em Budapeste ameaçada. Com a marca de 23,51 m, ele assegurou o ouro e ainda estabeleceu um novo recorde do campeonato
Vice-campeão olímpico nos Jogos do Rio 2016 e em Tóquio em 2021 e bicampeão do mundo em 2015 e 2019, o também americano Joe Kovacs fez 22,12m na penúltima rodada e assegurou a medalha de bronze. A prata ficou com o italiano Leonardo Fabbri, que cnseguiu um recorde pessoal ao arremessar 22,34m.