Dias atrás, quando a Seleção Brasileira feminina de futebol foi eliminada pelo Canadá, no torneio de Tóquio, escrevi sobre o fim da Geração de Prata de Marta e Formiga, que foram vice-campeãs olímpicas em duas oportunidades. Na verdade, isto é nada mais que o ciclo natural da vida. Nesse caso, a renovação (nascimento) de outros atletas que irão ocupar o lugar que até há pouco foi de hoje experientes/veteranos, que começam a sair de cena.
E essas questões devem ser encaradas assim mesmo. Nada nem ninguém são eternos, em qualquer área — seja no esporte, na medicina, na política, no jornalismo. Por mais que alguns nomes tenham longevidade, a capacidade de reinvenção tem de ser diretamente proporcional ao período em que estão na ativa.
As últimas Olimpíadas de Marta, Formiga, Robert Scheidt e Duda (handebol) precisam ser encarada com naturalidade. Eles não estarão ali daqui três anos, e as atenções irão se virar para Rayssa Leal, Rebeca Andrade e muitos outros jovens atletas. O mundo é assim. Ele se transforma, se renova e revigora com a força da juventude, e se você não estiver preparado pra ele, é melhor desistir.
Segunda semana
Como sempre acontece em eventos multiesportivos, como Olimpíadas e Jogos Pan-Americanos, por exemplo, a primeira semana é a mais desgastante. Afinal, é nela em que se concentram muitas eliminatórias e quase a metade das finais. Em Tóquio, não tem sido diferente, e esses últimos dias já começam a dar um ar de melancolia em muitos participantes, que veem a proximidade do encerramento com uma nova realidade em um novo mundo que a pandemia está construindo.
Protetor solar
Num primeiro momento, carregar um protetor solar durante o dia pode soar como algo preciosista. Mas não é uma questão estética, e sim de saúde. Com temperaturas em torno de 38ºC, as manhãs e tardes de Tóquio têm trazido um sol inclemente e a sensação térmica ultrapassa os 40°C. Tênis, vôlei de praia , remo e canoagem são algumas das modalidades em que os atletas sentiram esse comportamento climático.