Com a chegada de autoridades estrangeiras ao Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura da Olimpíada, um grande esquema de segurança passou a vigorar à meia-noite desta sexta-feira.
No final da tarde, o governo brasileiro vai oferecer um jantar no Palácio Itamaraty, no centro do Rio, para os chefes de Estado. A área já está toda vigiada por militares do Exército. A festa, um coquetel em pé para 1,5 mil pessoas, para o qual são esperados também 55 ministros de Esportes, todos com direito a um acompanhante, terá curta duração: das 17hs às 18h. Deverá custar em torno de R$ 500 mil, segundo informou Serra.
De lá, as autoridades serão levadas para o Maracanã em vários ônibus. Haverá uma escolta ainda mais reforçada para o presidente francês, François Hollande, que já está no país, e para o secretário de Estado americano, John Kerry.
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Nesta sexta-feira, dia da abertura da Olimpíada, será a grande prova de fogo para segurança da Olimpíada: cerca de 80 mil pessoas estarão a caminho do Maracanã - entre elas, mais de 11 mil atletas e 45 chefes de Estado.
Nesses quase cinco quilômetros até o Maracanã, atiradores de elite ficarão em pontos estratégicos. O deslocamento das comitivas será monitorado por helicópteros. Os bloqueios começam a partir de meia-noite. Trinta e sete ruas serão interditadas.
Toda a operação desta sexta-feira será acompanhada também da central da Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN. Em uma sala sigilosa estão agentes de cem países que tentam identificar possíveis ameaças aos Jogos.
– Não há absolutamente nada que nos preocupe a ponto de colocarmos em alerta forças de contingência ou coisas dessa natureza, embora existam forças de contingência e planos A e B para todas as possibilidades de ocorrência em relação a Olimpíada – afirmou o diretor-geral da ABIN, Wilson Trezza.