CORREÇÃO: ao contrário do que foi publicado, a frase "Ele pode ter contado com a ajuda de forças místicas, talvez as do candomblé" não é de autoria do técnico francês Philippe d'Encausse, mas sim do repórter Anthony Hernandez, autor da entrevista do treinador para o jornal Le Monde.
A equipe francesa de salto com vara não se conformou com a prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Depois de Renaud Lavillenie reclamar da postura da torcida brasileira durante a prova, o seu técnico, Philippe d'Encausse, manifestou espanto em entrevista:
– (O Brasil) é um país estranho – declarou o treinador, em tom de admiração, ao jornal Le Monde.
Em uma licença literária, o repórter Anthony Hernandez apontou no texto da publicação que o técnico "sentiu forças místicas, talvez as do candomblé", para explicar o ouro de Thiago Braz.
Leia mais:
Thiago Braz, sobre o rival francês: "Ele não fala comigo"
Francês que perdeu ouro no salto com vara diz que foi desrespeitado
Com ouro de Thiago, Brasil salta de 32º para 16º lugar no quadro de medalhas
Na França, a repercussão das declarações anteriores de Lavillenie foi em tom de defesa do atleta e críticas à forma como o público se portou no Engenhão. No entanto, jornais europeus admitiram que a comparação do atleta francês com o caso de Jesse Owens em 1936 foi desproporcional.