Mesmo a quatro anos de Tóquio 2020, o brasileiro Isaquias Queiroz já sabe que não terá como repetir na Ásia as três medalhas conquistadas no Rio 2016. A Federação Internacional de Canoagem anunciou que retirou as provas de canoa 200m do programa olímpico para inserir duas provas femininas.
Com isso, Isaquias não terá como repetir ou melhorar o bronze conquistado no Brasil na prova C-1 200m. A decisão fará com que o atleta também deixe de disputar a modalidade de velocidade em campeonatos mundiais para se focar nas categorias de resistência – C-1 1.000m e C-2 1.000m, as provas nas quais Isaquias conquistou medalha de prata.
Leia mais:
Confederação de canoagem lança projeto em busca de novos talentos
Rio 2016 marca começo da trajetória olímpica para Isaquias, o "Sem Rim"
"Quero férias até janeiro!", brinca Isaquias após terceira medalha olímpica
– Não gosto (da exclusão do C1 200m) porque é uma decisão injusta com os velocistas. Podiam ter ao menos incluído uma prova de 500m. Deste jeito, matam uma geração de velocistas, uma aposentadoria por decreto – afirmou Jesus Morlán, técnico espanhol de Isaquias, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Em campeonatos mundiais, também há provas de 500m – e, a princípio, Isaquias continuará a competir nelas.