Após três meses de revezamento por todo o Brasil, a chama olímpica já está no Rio de Janeiro. O fogo símbolo da competição, tema de diversas polêmicas em todo o solo brasileiro, chegará ao seu destino final na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, nesta sexta-feira, às 18h. O chama simbólica percorreu todo o território brasileiro. Foram 329 cidades participantes do revezamento, em 95 dias.
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Confira as principais polêmicas da Tocha Olímpica no Brasil:
1) Morte da onça Juma
No topo da lista de polêmicas envolvendo o revezamento da Tocha Olímpica no Brasil, está a morte da onça Juma, em Manaus. A mascote do exército da capital do Amazonas foi executada ao supostamente tentar atacar um soldado, depois do evento da passagem da chama pela cidade. A ação provocou muitos protestos pelo país. Após toda a repercussão, o Rio 2016 disse que errou ao permitir a participação de um animal selvagem acorrentado, e declarou que a organização ficou triste com o episódio.
2) Tombo de Luiza, a da Magazine
O episódio viral da internet sem dúvida ficou por conta da queda da empresária Luiza Helena Trajano, de 64 anos, dona da rede de lojas Magazine Luiza. Durante o trajeto na cidade de Franca, interior de São Paulo, Luiza acabou tropeçando e caiu. Apesar do incidente, a empresária foi socorrida e encerrou o percurso sem problemas O vídeo viralizou nas redes sociais.
3) Gustavo Endres e a compra da Tocha
Este caso envolveu a organização do revezamento. Na passagem da chama por Passo Fundo, no interior do Estado, Gustavo Endres, um maiores nomes do vôlei brasileiro, teve que comprar um exemplar da Tocha Olímpica por R$ 1.985.
Na ocasião, a mulher do ex-jogador desabafou em texto publicado no Facebook. Raquel Endres explicou que a Tocha só é presenteada aos condutores escolhidos pelos patrocinadores do revezamento. Gustavo, que foi convidado pela prefeitura de Passo Fundo para participar do evento, não teve direito a um exemplar.
4) Tentativas de apagar a Tocha
O que não faltou no revezamento foi tentativas de apagar o fogo olímpico. Apesar de toda a segurança e do reforço da Força Nacional de Segurança, algumas pessoas conseguiram burlar o bloqueio e tentaram, sem sucesso, apagar a tocha. Teve quem usasse extintor de incêndio, balde de água, mangueira e até garrafa de água. Mas nada adiantou. Entre as cidades da relação, está Porto Alegre. Um manifestante na capital gaúcha tentou apagar a chama com uma garrafa de água, mas foi impedido pelos agentes da Força Nacional.
5) Protesto e interrupção do revezamento
Em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, um protesto interrompeu parte da passagem da Tocha pela cidade. Após um tumulto entre manifestantes e a Polícia Militar (PM), a organização do evento reduziu o percurso na cidade.
Os manifestantes reclamaram do fechamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da suspensão de um serviço de ônibus e do atraso no pagamento de salários de servidores públicos. Também por segurança, as atletas do nado sincronizado Bia e Branca Feres desistiram do revezamento.
6) Protesto contra Temer
Já no Rio de Janeiro, um condutor foi retirado do percurso por fazer um protesto contra o presidente interino Michel Temer. No momento do ato, o condutor da tocha foi imobilizado por agentes da Força Nacional de Segurança e retirado. Enquanto saía do local, o condutor foi aplaudido por populares.
*ZHESPORTES
Longa trajetória
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Fogo símbolo dos Jogos percorreu todo o território brasileiro em 95 dias
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