A passagem da Tocha Olímpica pelas ruínas de São Miguel das Missões, nesta segunda-feira, ficará como imagem do Rio Grande do Sul para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Embora apenas dois condutores tenham participado do revezamento no local, que é patrimônio histórico e cultural da humanidade, houve uma preocupação grande com a captação de imagens, seja por fotógrafos, cinegrafistas ou até mesmo um drone que sobrevoava o local.
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O cacique Aniceto Gonzalez, da aldeia Guarani de São Miguel, atendeu a todas as orientações de posicionamento e deslocamento dadas pela organização do evento. Foi ele até agora o gaúcho que ficou mais tempo em posse do fogo olímpico, cerca de 20 minutos.
Muito simpático, exaltou o fato de que aquilo apareceria na televisão e que isto significava um orgulho para sua gente. Algo semelhante aconteceu com outro cacique, Floreano Romeu, de uma aldeia de Santo Ângelo. Ele encerrou o percurso da chama em sua cidade e, com crianças de sua aldeia, apresentou músicas típicas de sua etnia. O líder indígena também mostrou satisfação com a divulgação televisiva deu seu povo.
– Isto é importante para nós, guaranis. Muita gente vai nos conhecer agora e saber dos nossos costumes e da nossa vida. Estou muito feliz em representar minha família e meus irmãos índios.
*ZHESPORTES